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Home > Direito > Fora o crucifixo Fora o crucifixo Editar Artigo | Publicado em: 27/03/2011 |

Em se tratando de "direitos humanos e sociais", nova conceituação precisa ser estabelecida, uma vez que a teoria não condiz mais com a realidade. Um dos que carece de urgente revisão é "minorias", outrora compreendido como "determinado grupo humano e social que esteja em inferioridade numérica em relação a um grupo majoritário e/ou dominante", (http://pt.wikipedia.org/wiki/Minoria). Os grupos majoritários de hoje parecem não ser mais numericamente superiores. Senão vejamos.

O Ocidente, que acredita ser garantidor das liberdades individuais, retrocedeu vergonhosamente em matéria de liberdade religiosa, mais uma vez confundindo laicidade estatal com ódio religioso.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem foi jogada na latrina, particularmente o artigo XVIII, cujo teor transcrevemos na íntegra: "todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular".

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos exigiu a retirada dos crucifixos das salas de aula, ao que, como bom salesiano e com feliz ironia, o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado da Santa Sé, respondeu "esta Europa do terceiro milênio só nos deixa as abóboras das festas repetidamente celebradas [dos Halloween] e nos tira os símbolos mais queridos" (L'Osservatore Romano, 5 de novembro de 2009), reiterando que "se trata de verdadeiramente uma perda. Temos de procurar, com todas as forças, conservar os sinais de nossa fé, para quem crê e para quem não crê".

O purpurado disse isso, "após manifestar seu apreço pela iniciativa do governo italiano de entrar com um recurso contra a decisão dos juízes europeus" (Zenit, 4 de novembro de 2009).

Curioso, então, como uma minoria consegue impor sua vontade à esmagadora e bimilenar maioria cristã. O que seria da Europa e do mundo sem o cristianismo? Agora, sem mais nem menos, alguns poucos e desesperados ateus querem riscar dos livros de história e da face da Terra a marcante presença cristã, negando-lhe sua influência. O mais preocupante é que eles parecem conseguir: na Arábia Saudita é terminantemente proibido qualquer culto que seja não-muçulmano, inclusive na intimidade de seu lar; assim também em quase todos os países muçulmanos; na Argélia e no Egito existem leis anticonversão; no Iraque, as leis antiblasfêmias deixam os cristãos sem qualquer direito de defesa; na Índia, quem não é hindu tem grave dificuldade em ascender socialmente; conhecido é o patrocínio da China comunista à Igreja Patriótica, em oposição à Igreja de Roma. E nada disto é noticiado na imprensa ocidental.

Na América Latina, temos um laicismo que tende a expulsar o cristianismo da esfera pública, nos moldes das perseguições européias hodiernas. O que se ganha com isto? Absolutamente nada. Retiremos do cenário público o elemento religioso e instalaremos o caos, pois, mesmo do ponto de vista social e jurídico, a religião é ponto aglutinador de divergências e diferencial importantíssimo de pacificação.

Quando, contudo, uma minoria, em detrimento do direito da maioria, impõe sua vontade, temos uma afronta que não se deve tolerar. No caso em tela, retirar os crucifixos das salas de aula ou de órgãos públicos não é nem de longe um ato de "respeito" para uns poucos que não crêem; é, na verdade, um ultraje a um número muito maior de pessoas que crêem e que frequentam tais ambientes e, em síntese, uma agressão à humanidade que, em Cristo Jesus, tem o seu Senhor e Redentor.

Longe de ser um símbolo que dispersa, o crucifixo é um "símbolo de amor universal, não de exclusão; é sinal de acolhida", concluiu o Cardeal Bertone, acima citado.

Eis que a Igreja, sempre perseguida, volta ao ciclo dos tempos primitivos: o das perseguições sistemáticas. Enfrentemo-las, então. Pois, com Tertuliano, já no século II, cremos que "sangue de mártires, semente de cristãos".

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Gosto de colocar no papel as experiências vividas, minhas e dos outros, fazendo disto um meio de viabilizar a tão dura realidade. Não para fugir dela, mas para enfrentá-la com outras disposições. Sou um estóico perante o sofrimento e tento encarnar a apathea (indiferença) perante a dor. Já tive medo de tomar decisões, agora não mais, mesmo que isso me custe. Tento ser eu.

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